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Pé torto congênito

Atualizado: 10 de fev. de 2021

O pé torto congênito é uma deformidade em que o pé tem aparência torcida ou invertida. É uma condição que pode ser facilmente identificada pelos pais e médicos, pois o bebê apresenta as pontas dos pés voltadas para dentro. Apesar de seu aspecto, o problema não causa desconforto nem dor à criança, e pode ser reversível se tratado logo nos primeiros meses de vida.


A condição envolve músculos, tendões, ossos e vasos sanguíneos e não se corrige por si só. Por isso, o acompanhamento médico é essencial.



Causas e fatores de risco


As causas do pé torto congênito ainda não são totalmente esclarecidas. Apesar disso, alguns pesquisadores consideram que alguns fatores podem estar relacionados à condição, como o mau alinhamento dos ossos, a frouxidão nos ligamentos do pé e do quadril, questões genéticas e, em alguns casos, neurológicas.

Principais características e sintomas

Além da deformidade do pé, a criança com pé torto congênito pode caminhar de maneira irregular e ter a perna mais curta. Se a condição for bilateral, ou seja, somente um dos pés for acometido pela deformidade, o pé que cresceu de maneira convencional poderá ser um pouco maior do que aquele que foi acometido.

Em adultos que não receberam tratamento, o pé torto pode causar sobrecarga nas articulações, dor e problemas na pele, principalmente quando a pele dorsal do pé, por estar virada para baixo, entra em contato com superfícies que a agridem mais do que ela está apta a suportar.

Como diagnosticar

A deformidade no pé pode ser identificada ainda na barriga da mãe, em exames como o ultrassom morfológico. Após o nascimento da criança, o pé torto congênito pode ser diagnosticado de maneira simples, em exame físico. Alguns exames de imagem podem ser solicitados para checar outras lesões na região. Em geral, os pediatras fazem o primeiro filtro e encaminham as crianças para um especialista.

Tratamentos

Normalmente, o tratamento para correção da posição do pé é bem-sucedido e pode ser iniciado a partir do sétimo dia de vida da criança. A abordagem terapêutica é inicialmente conservadora, com métodos variados. Os mais conhecidos utilizam Fisioterapia, uso de órtese - aparelho para alinhar os membros - e manipulações corretivas combinadas com o uso de gesso.

Um dos tratamentos com gesso mais difundidos é chamado de método Ponseti e consiste remodelar o esqueleto ainda imaturo do bebê por meio de aplicações de gesso, que são feitas semanalmente e só são retiradas em sua totalidade no final do tratamento. Quando o pé estiver na posição adequada, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para soltar o tendão de Aquiles, que fica na parte de trás do calcanhar. Uma órtese deve ser utilizada pela criança por alguns anos, com a finalidade de alinhar os membros.

Na vida adulta, é comum que haja alguma deformidade residual em pacientes que não finalizaram o tratamento de maneira adequada na infância. Para esses casos, também há recuperação, principalmente por meio de cirurgias ósseas.

É importante ressaltar que a cirurgia para corrigir a postura dos pés melhora a aparência da região, mas não cura o problema. É preciso fortalecer músculos e articulações envolvidas, para que eles também se desenvolvam de maneira anatomicamente natural, sem causar dores.


 
 
 

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