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Osteófito

Quase todo mundo já ouviu falar em “bico-de-papagaio”. Mas será que todos sabem como essa patologia surge e por que ela é conhecida popularmente por um nome que faz referência a uma ave? O termo oficial para se referir ao bico-de-papagaio é osteófito. Muitas vezes tratado como algo banal, por ser comum, ele requer atenção e cuidados, pois está relacionado à degeneração da coluna vertebral. Trata-se do crescimento anormal de tecido ósseo em torno dos discos intervertebrais.


Para compreender mais facilmente como a osteofitose ocorre, é preciso lembrar que, entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares da coluna há os chamados discos intervertebrais, que amortecem os impactos e os movimentos da coluna, além de evitar o choque entre as vértebras. Com o desgaste desses discos, a coluna fica instável, as vértebras ficam mais próximas umas das outras e isso pode levar à compressão das raízes nervosas.


Na tentativa de estabilizar novamente a coluna e não haver sobrecarga nas articulações, o organismo se defende fazendo crescer tecido ósseo em volta da área degenerada. Essa formação óssea que passa a envolver as vértebras se calcifica, o que caracteriza o osteófito. Radiograficamente, o formato do osso é considerado semelhante ao bico curvo do papagaio, o que originou seu “apelido”.


Causas e fatores de risco


O desgaste natural e as lesões nos discos intervertebrais estão entre as principais causas do surgimento de osteófito. Isso pode acontecer por conta de diferentes fatores, como o envelhecimento natural, a predisposição genética, a má postura, pancadas na coluna, doenças reumáticas, sedentarismo e obesidade, por exemplo.


Principais sintomas


Como é comum em patologias que acometem a coluna vertebral, os sintomas da osteofitose incluem dor nas costas, déficit de força muscular, perda de sensibilidade, formigamentos e limitação de movimentos.


Como diagnosticar


O primeiro passo para identificar a osteofitose é passar por uma avaliação clínica, que vai considerar os sintomas e o histórico do paciente. Exames de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética indicam com mais precisão o estágio do problema.


Tratamentos


A calcificação vertebral é um processo irreversível, mas a dor pode ser estabilizada se a estrutura do corpo se tornar mais alinhada e forte. Para tratar a patologia, é possível optar por um tratamento conservador, com fisioterapia e exercícios físicos específicos para alongar e fortalecer a coluna. Uma avaliação é necessária para que o fisioterapeuta saiba quais as melhores práticas indicadas. Pilates e RPG podem ajudar o paciente a melhorar a postura. Quando as lesões são graves, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado.


Como prevenir


Algumas maneiras de prevenir que a lesão ocorra é manter o peso corporal adequado à saúde, praticar atividades físicas com regularidade e estar atento à postura correta ao realizar atividades do dia a dia que possa gerar sobrecarga ou traumas na coluna. Exercícios físicos de baixo impacto, como atividades que são realizados na água, colaboram para o fortalecimento muscular sem danificar a coluna.


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