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Displasia‌ ‌de‌ ‌quadril‌ ‌(luxação‌ ‌congênita)‌

Atualizado: 10 de fev. de 2021

A displasia de quadril, que já foi conhecida como luxação congênita no quadril, é uma alteração na formação da articulação em que o encaixe entre os ossos não é perfeito.

Essa condição ocorre entre a cabeça do fêmur e o osso da bacia, quando não há uma cavidade adequada para que a cabeça femoral se mantenha em sua posição usual de maneira firme. Nessas condições, o osso pode se deslocar e causar alguma deformidade no futuro.


A condição pode se manifestar de três maneiras:


- O quadril está desarticulado, com o fêmur totalmente para fora da cavidade da bacia.

- Há um grau de instabilidade na articulação, em que a cabeça do fêmur mantém contato com a cavidade acetabular que deveria fixá-la, mas pode ser facilmente empurrada para fora de seu encaixe.

- Existe uma alteração no local onde se encaixa o fêmur, pela imaturidade da articulação, sem sinal clínico que possa ser observado.



Causas e fatores de risco


Embora não seja regra, a displasia de quadril pode estar relacionada a fatores genéticos e histórico familiar, pois é uma condição que tende a surgir em membros de uma mesma família. Um dos fatores de risco avaliado atualmente é a criança nascer de parto pélvico - isso não é considerado uma causa, mas é notável que a incidência de displasia de quadril é maior em crianças que nasceram em partos assim. A frouxidão de ligamentos pode gerar, durante o parto, uma luxação ou subluxação.


Principais sintomas


Muitos bebês que nascem com displasia de quadril não aparentam sintomas, mas é possível que eles apresentem pernas com comprimento diferentes. Ao aprender a engatinhar e a andar, a criança pode mancar e ter menor flexibilidade em um dos lados. Caso cresça com a condição, o paciente pode ter também lesão na cartilagem, membro encurtado, fraqueza na musculatura do quadril, dores e degeneração precoce na coluna.


Veja também: artrose de quadril


Como diagnosticar


O diagnóstico de displasia de quadril feito no tempo certo pode definir a eficácia do tratamento. Por isso, logo nas primeiras semanas de vida do bebê, o pediatra deve realizar alguns testes para identificar se a articulação está no lugar adequado. São manobras provocativas que o médico realiza por meio da movimentação das pernas do bebê, para sentir se há ressaltos na articulação.


Quando há suspeita de displasia, mesmo que os testes físicos não indiquem alteração, é recomendado realizar uma ultrassonografia para confirmar ou descartar a condição. Isso é essencial principalmente nos casos em que há casos de displasia de quadril na família.


Tratamentos


Quando detectada logo nas primeiras semanas de vida do bebê, a displasia de quadril pode ser corrigida com o uso de um acessório que lembra um suspensório, que ajuda a manter a articulação na posição de encaixe adequado. Em alguns casos é necessário engessar as pernas da criança. Se o diagnóstico for tardio, o tratamento cirúrgico poderá ser indicado.


Sessões de fisioterapia são essenciais para reforçar a musculatura da articulação, a reeducação da marcha e estimular a mobilidade e as atividades funcionais do corpo.


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